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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Alfabetização e educação infantil
ALTINO JOSÉ MARTINS FILHO

Na educação infantil, as práticas pedagógicas precisam realizar uma conexão entre o processo de alfabetização das crianças e o mundo real, construir uma concepção de ensinar a ler e a escrever no próprio contexto das práticas sociais da leitura e da escrita Se no discurso teórico-pedagógico já superamos a dúvida sobre alfabetizar ou não na pré-escola, ainda temos muito que questionar as práticas cotidianas de alfabetização utilizadas com crianças pequenas, incluindo sua relação com as outras linguagens.
 No que diz respeito às práticas pedagógicas, sabemos que as mudanças acontecem de maneira lenta. Pela falta de uma teoria capaz de orientar a compreensão do processo educativo em sua complexidade, acabam-se reproduzindo práticas tradicionais de caráter naturalizante, o que, por sua vez, limita o pensar e o agir pedagógicos do professor a uma concepção reducionista e superficial do desenvolvimento humano.
O fenômeno da alfabetização sempre esteve correlacionado à preocupação de definições de métodos, o que proporcionou uma exacerbada padronização das aprendizagens, negando as singularidades e as heterogeneidades das crianças e desconsiderando o fim social da escrita e da leitura. Pode-se dizer que as práticas dos professores alfabetizadores eram reforçadas por concepções advindas de diferentes métodos. Em oposição a esse contexto, a partir da década de 1980, passamos a contar com um grande número de pesquisas, fomentadoras de um amplo debate sobre o tema da alfabetização. Leia mais em: https://www.grupoa.com.br/site/revista-patio/artigo/5995/alfabetizacao-e-educacao-infantil.aspx

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