Desenvolvimento das crianças de 1 a 3 anos
sábado, 4 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Como as crianças aprendem a falar?
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Como os Bebês
Realmente Aprendem a Falar:
Você certamente já ouviu que, quando estão
aprendendo, crianças são como esponjas; Eles absorvem tudo. Mais ainda,
aprendem através da imitação! Não há como ser de outra forma; só podemos
aprender imitando!
Nas primeiras seis semanas de um bebê, ela começará a reconhecer quem é sua mãe; será estimulada pelos sons mais altos e audíveis, e escutará as vozes das pessoas mais próximas.
Durante os três primeiros meses de uma criança, ela aprenderá a sorrir; mostrará interesse pelas coisas à sua volta, se divertirá observando o rosto das pessoas, e começará a acompanhar o movimento de coisas ou pessoas com seus olhos.
Assim não é surpresa, que os bebês aprendam os fundamentos da linguagem durante seus primeiros nove meses; mesmo que eles não falem palavra alguma.
A Atividade a seguir, é um bom exemplo de como você pode ajudar seu bebê a desenvolver as bases elementares da linguagem.
Nas primeiras seis semanas de um bebê, ela começará a reconhecer quem é sua mãe; será estimulada pelos sons mais altos e audíveis, e escutará as vozes das pessoas mais próximas.
Durante os três primeiros meses de uma criança, ela aprenderá a sorrir; mostrará interesse pelas coisas à sua volta, se divertirá observando o rosto das pessoas, e começará a acompanhar o movimento de coisas ou pessoas com seus olhos.
Assim não é surpresa, que os bebês aprendam os fundamentos da linguagem durante seus primeiros nove meses; mesmo que eles não falem palavra alguma.
A Atividade a seguir, é um bom exemplo de como você pode ajudar seu bebê a desenvolver as bases elementares da linguagem.
Esconde-esconde na
Banheira
Como
vamos precisar de um personagem fictício para descrever nossa atividade, Este
será uma menina que vai se chamar Vitória.
Vitória está em sua banheira batendo na água com as duas mãos. Sua Mãe ou Pai, está sentado ao lado da banheira, cuidando de sua segurança.
"Vitória, Vitória," se diz enquanto se pega uma toalha de banho.
"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"
Vitória olha para cima e vê o sorriso estampado no rosto do adulto ali presente. Ela sorri para ele e dá uma gargalhada.
Ele diz: "Vamos brincar de Cadê-você," e coloca a toalha na frente do seu rosto, de modo a escondê-lo dela.
Vitória estende a mão e toca no alto da cabeça dele.
O adulto diz, "Cadê-você, Vitória, não consigo ver você."
Ele baixa um pouco a toalha de modo que seus olhos fiquem à vista. Vitória dá um grito de alegria.
Ele cobre seus olhos outra vez e diz, "Cadê-você, Vitória... ainda não consigo ver você."
O Adulto pega a toalha e leva na direção dela dizendo, "Agora é sua vez Vitória."
Ela pega a toalha e coloca-a na frente do seu próprio rosto, imitando-o.
O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"
Vitória derruba a toalha na banheira deixando-se ver, e bate com as mãos agitando a água. Ela balbucia para o adulto: "Dadadada. Dabababa."
Ele diz, "Acho que você está dizendo que está cansada de brincar de Esconde-esconde. Vamos brincar com seu Patinho e sua esponja?"
Como muitos bebês, Vitória está aprendendo sobre linguagem, da seguinte forma:
Vitória está em sua banheira batendo na água com as duas mãos. Sua Mãe ou Pai, está sentado ao lado da banheira, cuidando de sua segurança.
"Vitória, Vitória," se diz enquanto se pega uma toalha de banho.
"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"
Vitória olha para cima e vê o sorriso estampado no rosto do adulto ali presente. Ela sorri para ele e dá uma gargalhada.
Ele diz: "Vamos brincar de Cadê-você," e coloca a toalha na frente do seu rosto, de modo a escondê-lo dela.
Vitória estende a mão e toca no alto da cabeça dele.
O adulto diz, "Cadê-você, Vitória, não consigo ver você."
Ele baixa um pouco a toalha de modo que seus olhos fiquem à vista. Vitória dá um grito de alegria.
Ele cobre seus olhos outra vez e diz, "Cadê-você, Vitória... ainda não consigo ver você."
O Adulto pega a toalha e leva na direção dela dizendo, "Agora é sua vez Vitória."
Ela pega a toalha e coloca-a na frente do seu próprio rosto, imitando-o.
O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"
Vitória derruba a toalha na banheira deixando-se ver, e bate com as mãos agitando a água. Ela balbucia para o adulto: "Dadadada. Dabababa."
Ele diz, "Acho que você está dizendo que está cansada de brincar de Esconde-esconde. Vamos brincar com seu Patinho e sua esponja?"
Como muitos bebês, Vitória está aprendendo sobre linguagem, da seguinte forma:
- Ela sabe que é divertido brincar
com outra pessoa.
- Ela levanta os olhos quando o
adulto diz o seu nome.
- Ela sorri quando o adulto sorri
para ela.
Eis como o responsável pela criança, ajuda no desenvolvimento de
sua linguagem:
- Falando com ela durante uma
atividade diária - Que pode ser A hora do banho;
- Dizendo seu nome várias vezes,
de modo que ela se familiarize com o mesmo e aprenda a reconhecê-lo quando
alguém o pronunciar;
- Repetindo várias vezes a
brincadeira, e então encorajando ela quando diz, "agora é a sua
vez de jogar!"
- Respondendo aos seus balbucios
como se soubesse o que ela está dizendo.
Autor:
Site de Dicas
A zona de desenvolvimento proximal
Zona de
Desenvolvimento Proximal (ZDP) é um conceito elaborado
por Vygotsky, e define a distância entre o nível de
desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema
sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através
de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com
outro companheiro. Quer dizer, é a série de informações que a pessoa tem a
potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, conhecimentos
fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.
Esta idéia
aproxima-se à de Jim Cummins, de informação mais um (ou i + 1), que afirma que o indivíduo
não pode construir conhecimento novo sem uma estrutura, um fundamento, de
aprendizagem prévia. Lev Vygotsky diz que o indivíduo não pode transpor um
expediente de aprendizagem sem algum um conhecimento anterior cognitivamente
relacionado, a fim de conectar e suportar a nova informação.
Os níveis de desenvolvimento
Vygotsky descreve dois níveis de desenvolvimento,
denominados desenvolvimento real e desenvolvimento potencial. O
desenvolvimento real é aquele que já foi consolidado pelo indivíduo, de forma a
torná-lo capaz de resolver situações utilizando seu conhecimento de forma
autônoma. O nível de desenvolvimento real é dinâmico, aumenta dialeticamente
com os movimentos do processo de aprendizagem. O desenvolvimento potencial é determinado pelas
habilidades que o indivíduo já construiu, porém encontram-se em processo. Isto
significa que a dialética da aprendizagem que gerou o
desenvolvimento real, gerou também habilidades que se encontram em um nível
menos elaborado que o já consolidado. Desta forma, o desenvolvimento potencial
é aquele que o sujeito poderá construir.
A zona de desenvolvimento proximal
A ZDP muitas vezes é tomada como um dos níveis de
desenvolvimento, porém, trata-se precisamente do campo intermediário do
processo. Sendo o desenvolvimento potencial uma incógnita, já que não foi ainda
atingido, Vygotsky postula sua identificação através do entendimento da ZDP.
Tomando-se como premissa o desenvolvimento real como aquilo que o sujeito
consolidou de forma autônoma, o potencial pode ser inferido com base no que o
indivíduo consegue resolver com ajuda. Assim, a zona proximal fornece os
indícios do potencial, permitindo que os processos educativos atuem de forma
sistemática e individualizada.
Analisando o conceito de ZDP
Palincsar (1998), um estudante que fez trabalho
considerável, casando a ZDP com o constructo de "scaffolding", afirma
que “… [a ZDP] é talvez um dos mais usados e menos compreendidos constructos
que aparecem na literatura educacional contemporânea” (Palincsar, 1998, pág.
370). Entre os principais motivos para essa afirmação está o fato das pessoas
terem retirado a ZPD de sua estrutura teórica original (passando a ser usada
mais como ferramenta explanatória - desconsiderado o seu poder descritivo), e a
interpretação literal da idéia de capacidade, através da qual as pessoas tendem
a criar espaços, para a performance assistida, ao invés de olhar para a gama de
possibilidades de artefatos culturais (inclusive elementos da própria tarefa),
que estão presentes na aprendendizagem, e que mediam a aprendizagem na ZPD
(Palincsar, 1998).
Segundo Chaiklin, a interpretação comum da
ZDP (Chaiklin, 2003, pág. 41) compreende três suposições: suposição de
generalidade - por meio da qual se assume a aplicabilidade universal da
ZDP; suposição de ajuda – semelhante ao argumento de Palincsar sobre a
ZPD ter sido realinhada para assumir que a aprendizagem requer a intervenção de
um especialista; e suposição potencial – por meio da qual a ZPD é vista
como um tipo de propriedade natural do estudante, que permite a melhor
aprendizagem com menor dificuldade.
Chaiklin (2003) critica a interpretação comum
em três fundamentos. Primeiro, a ZPD deve estar relacionada ao desenvolvimento
global ao longo do tempo, ao invés de tratar da aprendizagem de qualquer
habilidade específica; segundo, é fato aceito que uma criança pode fazer mais
se houver a direção e colaboração de uma pessoa mais capaz. O que muitos
pesquisadores evitam é entender o significado da assistência provida, em
relação à aprendizagem de habilidades e o desenvolvimento global do estudante.
Finalmente, o potencial de um estudante não é propriedade de uma criança (como
em “nesta fase ela está em sua Zona de Desenvolvimento Proximal”), pelo
contrário, a ZDP é uma indicação de presença de imaturidade, ou do processo de
amadurecimento, como se queira, funções psicológicas que podem ser um trampolim
para intervenções significantes.
Tudo a seu tempo
Imagem retirada do guia do bebê |
A retirada da fralda simultaneamente,
durante o dia e à noite, evita que o pequeno desenvolva a chamada enurese
noturna
O
pediatra Rinaldo de Lamare, espécie de guru para as mães das décadas de 60 e
70, preconizava que o treino para controlar as necessidades fisiológicas
poderia começar após a criança completar um ano. “Esse treinamento é um
processo longo, demorado, exigindo paciência e perseverança dos pais, que
lavará em média um período que se estende de 1 a 2 anos”, escreveu De Lamare em
seu best seller A vida do Bebê (Editora Bloch).
De lá
para cá muita coisa mudou. O processo de retirada de fraldas continua exigindo
perseverança e paciência dos pais, mas pode ser bem mais simples. Também já não
é tão precoce. “É importante respeitar o ritmo da criança e não seguir apenas a
idade cronológica. O primeiro critério é que ela já saiba se expressar
verbalmente, o que acontece, em média, a partir dos 2 anos”, diz a pedagoga
Rilma Sant’Ana, 29 anos, que teve como tema de sua monografia “O controle dos
Esfíncteres”. O principal ponto do trabalho de Rilma, que é professora na
escola infantil Raio de Sol, em Curitiba, diz respeito à forma de como se dá
esse processo. Ela defende que a retirada da fralda deve ser feita
simultaneamente durante o dia e à noite, diferente do que é praticado
normalmente quando a fralda noturna é mantida por mais tempo para evitar
eventuais “escapadas”. “Isso vai dar um pouco mais de trabalho para os pais,
que terão de levantar de madrugada para levar a criança ao banheiro num prazo
de 2 a 3 meses. Por outro lado, não há perdas para a criança”, explica a
pedagoga. Para apresentar tal proposta, Rilma se baseou num estudo feito pelos
pediatras Cilene Karam Farinyuk e Dautro Zunino, entre 1993 e 1999, no Hospital
de Clínicas. A pesquisa acompanhou 100 crianças – 50 meninos e 50 meninas.
Deste total, 50 % passaram pela retirada simultânea e 50% pela tradicional,
ficando sem fralda primeiro de dia, depois à noite. O estudo associou a
retirada de fralda em duas fases à chamada enurese noturna – 32% das crianças
desse grupo passaram a fazer xixi na cama depois do processo. “O sistema
nervoso desencadeia um reflexo: durante o dia ele controla, à noite não. Se há
a retirada de fralda simultânea, a partir dos dois anos, a criança não faz mais
xixi na cama. É muito resolutivo”, defende a pediatra Cilene Karam.
Giulia, de 2 anos e 7 meses, não usa mais fraldas há meio ano. Ela já tinha o
exemplo da irmã, Isabelli, 5, mas ver uma coleguinha usando calcinha na escola
foi determinante para que ela decidisse se livrar das fraldas. Sua mãe, a
dentista Geórgia Salomão, comemora o processo sem traumas. “Pedi ajuda na
escola para que a levassem ao banheiro. Em uma semana tirei a fralda do dia e
na outra a da noite. Ela fez, xixi na cama umas duas noites e nunca mais”,
lembra. A mãe também seguiu a recomendação de diminuir a oferta de líquidos
para Giulia após as 18 horas para que não haja muita necessidade de eliminação
durante à noite.
A
pedagoga Rilma Sant’Ana destaca a importância da interferência positiva dos
pais, evitando desconfortos para o pequeno. “Freud mencionava a importância do
cuidado na educação infantil e do respeito pelo corpo para que, quando adulto,
esse indivíduo tenha um aspecto sexual bem resolvido”. Na retirada de fraldas,
é permitido levar os brinquedos para o banheiro, ganhar calcinhas e cuecas com
bichinhos, se despedir do xixi e do cocô. “Para a criança, isso é tão
importante quanto qualquer outra atividade desenvolvida por ela”, diz Rilma.
Quando retirar as fraldas?
Cada criança tem seu tempo, mas leia o texto abaixo e reflita nas orientações que se seguem.
Por volta de 1 ano e meio, a criança começa a avisar que quer fazer xixi e cocô. Essa é a melhor época para iniciar a retirada das fraldas. Não se deve apressar a retirada das fraldas, nem bater na criança quando ela não conseguir avisar a tempo que vai fazer xixi e cocô. Cada criança tem seu momento próprio para abandonar as fraldas.
Muitas mães ficam preocupadas com a hora certa para retirar a fralda dos filhos, e nessa fase muitas dúvidas são frequentes. A idade mais adequada, como proceder, forçar ou não a retirada da fralda, são apenas as questões mais comuns. O que os pais devem saber é que toda mudança na criança tem que ser realizada respeitando a sua individualidade e o seu próprio ritmo.
Para isso é preciso que haja um certo tempo de maturação, para que um treino produza resultado. Aprender a controlar-se não é fácil, principalmente quando se trata de crianças apenas a começar o seu contato com a vida. Para elas, o que nos parece tão simples é uma enorme empreitada. São muitos os conceitos a serem reconhecidos:
- Há uma ocasião e um lugar apropriado para a eliminação (evacuar);
- Aprender e familiarizar-se com as sensações que indicam a necessidade de eliminar;
- Aprender a contrair os seus esfíncteres, para inibir a eliminação e descontraí-la para permitir que ela se efetue.
O processo deve começar com a orientação paciente, seguida da retirada consentida das fraldas e da compreensão enquanto o treino não se completa, com as roupas molhadas e as trocas repetidas, para não falar dos colchões e do chão. Sobretudo, lembre-se de ter compreensão.
Devido ao grau de amadurecimento individual, algumas crianças conseguem retirar a fralda mais cedo que outras. A sensibilidade dos pais dará a percepção para quando os seus filhos estiverem a manifestar os primeiros indícios de estarem aptos para iniciar o treino, por exemplo: acordarem com fraldas secas, passarem uma parte do dia secas e quando anunciarem que fizeram "xixi".
Nessa hora a criança está pronta e pode ser iniciado o incentivo ao "xixi" diurno. Retira-se a fralda, oferecendo o pote/sanita algumas vezes, sem forçar, porém orientando ser esse o meio para evitar que ele saia sem querer. É importante não recuar e ter muita paciência, o treino pode levar até seis meses para que o controle seja total.
Já o controle das excreções fecais deve ser feito posteriormente. Para a criança é um momento muito importante, pois as fezes representam seu produto, por isso muitas delas se recusam a evacuar e desenvolvem o problemas de constipação. As crianças que não conseguem retirar as fraldas devem ser avaliadas, mas muitas vezes a dificuldade está nos pais: inconscientemente podem não querer ver os seus filhos tornarem-se independentes.
Quando os pais estiverem conscientes disso, poderão conversar com as crianças, mostrando que "crescer é bom" e que está na hora de retirar a fralda. Talvez as crianças esperneiem, façam birra, mas os pais devem mostrar-lhes que conseguirão suportar tais comportamentos com tranquilidade e segurança.
O mais importante, no entanto, é ter paciência, compreensão e perseverança, já que são muitos os comandos que a criança tem que aprender para o controle dos esfíncteres. Em caso de dúvidas procure o pediatra, ele poderá tirar todas as suas dúvidas e orientar o melhor caminho a seguir.
Chega de fraldas!
Quando retirar as fraldas?
O início da retirada das fraldas sempre
gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, considerado
como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias.
O seu bebê está crescendo, tornando-se
mais independente e deixando a mamãe mais livre também. É uma nova etapa, uma
nova relação entre pais e criança que começa.
Os pais não devem ter pressa nesse
processo. Uma criança que não tem maturidade suficiente para controlar seus
esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e fezes) e é forçada a
deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência urinária ou de
intestino preso. Portanto, não há nada melhor do que dar tempo ao tempo.
A criança precisa ter algumas habilidades
para começar ficar sem as fraldas. Ela deve conseguir ficar sentada sozinha de
5 a 10 minutos, andar, falar para conseguir pedir para ir ao banheiro e tirar
suas roupas que devem ser de fácil manuseio, como a de elásticos.
Geralmente, uma criança de 2 anos de
idade já se encontra pronta para o início da retirada das fraldas. Nunca se
esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e o seu tempo para aquisição
de habilidades. Respeite o momento de cada criança.
Tá chegando a hora - Uma dica para
reconhecer que já pode começar o treinamento é quando a criança aponta ou
comunica que está suja ou que está fazendo xixi ou cocô ou então quando se
interessa pelo o que os pais ou irmãos vão fazer no banheiro.
Explique sempre o que acontece no
banheiro de forma que a criança possa entender que aquele lugar é o ideal para
fazer o xixi e o cocô. Deixar a porta do banheiro aberta faz com que a criança
imite os mais velhos e perceba que esse “ritual” é corriqueiro.
Para iniciar o processo, compre um
penico de escolha da criança e deixe no lugar em que a criança costuma brincar.
A criança deve explorar o penico (não a deixe colocá-lo na cabeça) e ser
estimulada a sentar nele com roupa, enquanto os pais explicam para que serve ou
brincam com ela.
Quando a criança estiver familiarizada,
coloque o penico no banheiro e passe as eliminações da criança da fralda para o
penico na presença dela, sempre conversando e explicando o que acontece. Comece
a deixar a criança de calcinha ou cueca sentada no penico.
Quando a criança conseguir passar uma
grande parte do dia seca já se pode retirar a fralda. Não deixe de oferecer o
banheiro ao pequenino várias vezes ao dia. Após o início do controle, ainda
leva de 5 a 6 meses para que se efetue. Deve-se adaptar o vaso sanitário para a
criança e estimular a utilização assim que estiver fazendo uso efetivo do
penico.
Nunca retarde a ida ao banheiro quando
a criança pedir. Respeite seus limites e capacidades. A fralda noturna pode ser
retirada quando a criança começa a acordar seca. Isso acontece logo depois do
controle diurno. As fezes são controladas um pouco mais posteriormente.
Vida sem fralda - Prepara-se para
encontrar a cama molhada no começo do treino da retirada das fraldas noturnas.
Isso é normal. Entre os dois e cinco anos de idade, a criança não tem total
controle esfincteriano e podem ocorrer acidentes. Evite oferecer líquidos antes
da hora de dormir e leve a criança ao banheiro antes de deitar ou mesmo durante
a noite.
Não puna ou castigue a criança por ter
fracassado. Essa atitude só atrapalha o aprendizado da criança. Elogie sem
exageros quando a criança obter sucesso. Muitas vezes poderá ficar sentada no
penico e no vaso sanitário sem fazer nada e assim que sair urinar ou fazer coco
na roupa. É normal, o controle esfincteriano está começando. Limpe a criança e
faça tudo de modo natural.
Meninos e meninas aprendem
primeiramente sentados. Os meninos devem ser estimulados a fazer xixi em pé
como o papai depois do controle já adquirido.
Algumas crianças regredirem nesse
processo, pois podem querer chamar a atenção. Um motivo bastante comum para a
regressão é a chegada de um novo irmãozinho.
Faça desse momento um período de trocas
com seu filho. Dê muito amor e carinho. O único trabalho dos pais é criar
condições para que o processo de aprendizado seja o mais descontraído possível.
Retirada das fraldas
A retirada das fraldas deve
ser gradual e sem violência. Procurar soluções,sim; sem forçar. A retirada das
fraldas é um momento muito delicado para a família e a criança. É importante que
os pais compreendam que o controle do xixi e do cocô não acontece de uma hora
para outra. A partir de um ano e meio de idade, ela passa a sentir o que
acontece com o seu corpo e tem maior controle sobre os músculos do ânus e do
genital. Algumas vezes, a criança avisa que vai fazer xixi ou cocô, outras
vezes só avisa depois que já fez.
Aos três anos já sabe fazer xixi e cocô sozinha, mas ainda precisa da ajuda dos
adultos para se limpar.A família deve perguntar repetidas vezes se ela deseja
ir à sanita/pote e premiá-la quando ela avisa. No entanto, quando ela não
conseguir fazer xixi e cocô no lugar adequado, a família não deve bater,
repreender ou ridicularizar a criança.
ENTRE FRALDAS E LETRAS
O PERFIL DO
ATENDIMENTO DADO A CRIANÇAS DE DOIS A TRÊS ANOS
A
educação infantil é a primeira fase escolar da criança e é nela que estão
presentes momentos relevantes para a vida futura, as escolas de educação
infantil possuem atualmente duas atribuições complementares e indissociáveis:
cuidar e educar, complementando os cuidados e a educação da família ou no
círculo dela, procurando romper desta maneira, com o modelo assistencialista,
as propostas espontaneístas e compensatórias no que se refere ao lidar com as
crianças de zero a seis anos.
A
Educação Infantil tem sido encarada de diversas formas: como função de
assistência social, como função sanitária ou higiênica e, mais recentemente,
como função pedagógica. Isto se deve ao aceleramento da produção industrial no
início do século XX, o qual mudou severamente o cenário da estrutura familiar
tradicional, pois as mulheres da classe trabalhadora começaram a sair de seus
lares para trabalharem nas fábricas implantadas na época, pois a demanda de
trabalho era muita e os homens estavam na lavoura.
No debate
sobre o cuidar e ou educar crianças nasce à necessidade de estabelecer um
currículo para a educação infantil. Entretanto, currículo é identidade e,
portanto, é preciso delinear o espaço que queremos garantir na construção da
história da educação infantil.
As
crianças pequenas ainda estão descobrindo o mundo, tudo é novo e, deve ser
trabalhado e aprendido, não são independentes e autônomas para os próprios
cuidados pessoais, precisam ser ajudadas e orientadas a construir hábitos e
atitudes corretas, estimuladas na fala e aprimoradas em seu vocabulário. “Toda
relação estabelecida com a criança [...] é educativa. É educativa também a
relação assistencial, de atendimento as necessidades imediatas de higiene,
alimentação, saúde, proteção e aconchego” (REDIN, 1998, p. 49).
O
papel do profissional da educação infantil jamais será o de substituto da mãe
ou de “tia”, como muitos pensam. É preciso profissionalizar o trabalho
educativo para educação infantil para que se rompa definitivamente com a idéia
de que quanto menor a criança a ser educada, menor o prestígio profissional de
seu educador e menos exigente o padrão de sua formação prévia.
Corroborando
com esta afirmativa, a Coordenação de Educação Infantil (COEDI) do MEC, em
1993, apresenta um documento que lança as novas diretrizes políticas para a
educação infantil. Entre elas, a que afirma a necessidade de construir a
profissionalização dos trabalhadores de educação infantil, recomendando que o
adulto que atua na creche e na pré-escola “devem ser reconhecido como
profissional e a ele devem ser garantidas condições de trabalho, plano de
carreira, salário e formação continuada condizentes com o papel que exerce”
(BARRETO, 1994, p.12).
A
construção de uma pedagogia para a infância tem como um de seus maiores
desafios à elaboração de uma proposta pedagógica que abarque fatores sociais e
culturais da realidade vivenciada pela criança e pela instituição, sem
desconsiderar o importante papel do educar e cuidar no cotidiano das
instituições de educação infantil.
Um olhar sobre os modos de se alfabetizar hoje
Amanda Eccel Dornelles e Leni Vieira Dornelles
É necessário que a alfabetização das crianças a partir da educação infantil constitua-se não como um conjunto gráfico, mas como uma experiência repleta de significados que tem como base as experiências culturais significativas das crianças "Brinquei com peixes e anjos, fui menina e fui rainha acompanhada e largada sempre a meia altura do chão. A vida um barco, remos e ventos, tudo real e tudo ilusão" (Luft, 2005, p. 87). Poderíamos parafrasear esse trecho do poema de Lya Luft dizendo: "Brinquei com peixes e anjos e assim fui me produzindo como um sujeito alfabetizado". Assim iniciamos este artigo, que pretende olhar com estranheza algumas questões que se relacionam com a alfabetização das crianças hoje. Esse tema sempre volta à baila nas discussões que tratam de sujeitos infantis, principalmente nos últimos anos, quando a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul busca fundar uma "matriz de competência" na área de alfabetização estadual, com vistas a orientar o trabalho pedagógico nas classes de alfabetização de 6 anos. Pode-se sentir o efeito dessas metas no trabalho com crianças que antes compunham as classes de nível A e nível B. Essas "matrizes de competências" podem ser analisadas a partir de verdades que se pretendem absolutas no que diz respeito aos modos de construção da alfabetização das crianças. Entendemos essas matrizes como táticas de governamentalidade de crianças e professores. Afirmar isto é mostrar o efeito de tais estratégias no momento em que muitos professores passaram a ter de decidir sozinhos suas atividades com as crianças e, com isso, voltam a fazer uso, também em classes com alunos de 4 anos, dos exercícios "grafomotores ou de prontidão", atividade que retornam ao cotidiano de muitos professores como um requisito para a alfabetização, fazendo com que as crianças passem parte de seu tempo na escola de educação infantil realizando esse tipo de treinamento.
JOGOS PEDAGÓGICOS
JOGO DAS FORMAS GEOMÉTRICAS
Jogo das formas geométricas |
Boliche |
Jogo da velha |
Dominó das formas geométricas |
Jogo das argolas |
Encaixe com formas geométricas |
Contra Dengue - Receita Caseira
Willian Jacob
REPASSANDO URGENTE
REPASSANDO URGENTE
(Receita caseira)
Basta uma gotinha nos braços e outra nas pernas.
VAMOS FAZER NOSSA PARTE.
Estou repassando, por entender tratar-se de uma solução fácil para um problema que vem se arrastando e adoecendo tantas pessoas.
Com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d’água e criadouros, como sabem.
Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo.
Este repelente caseiro, ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar em casa, de agradável aroma e econômico.
Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas.
Tenho distribuído frascos como amostra, todos estão aderindo.
Já distribuí 500 frascos e continuo.
Mas, sou sozinha, trabalhando com recursos próprios, devido ao grande número de casos de dengue, não consigo abranger.
Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente ( numa emergência ) nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda ?
Com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d’água e criadouros, como sabem.
Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo.
Este repelente caseiro, ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar em casa, de agradável aroma e econômico.
Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas.
Tenho distribuído frascos como amostra, todos estão aderindo.
Já distribuí 500 frascos e continuo.
Mas, sou sozinha, trabalhando com recursos próprios, devido ao grande número de casos de dengue, não consigo abranger.
Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente ( numa emergência ) nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda ?
DENGUE I (Aedes Aegypti):
Componentes:
- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);
- 1 vidro de óleo de bebê (100 ml).
- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);
- 1 vidro de óleo de bebê (100 ml).
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias, agitando duas vezes ao dia (manhã e tarde);
Depois coloque o óleo corporal (pode tb ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloé vera).
Passe só uma gota nos braços e outra nas pernas e o mosquito foge do cômodo.
Depois coloque o óleo corporal (pode tb ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloé vera).
Passe só uma gota nos braços e outra nas pernas e o mosquito foge do cômodo.
O cravo espanta formigas da cozinha e até dos equipamentos eletrônicos, espanta também as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o nosso sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação.
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