sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Brincadeiras Populares
QUEIMADA
Duas equipes de crianças. Uma de cada lado. Observa-se a mesma distância no meio do campo, traça-se uma linha, chamada fronteira. A equipe fica distante da fronteira por alguns metros. Atraz do grupo, uma segunda linha é traçada, onde fica o cemitério local, onde vão todos que forem queimados da equipe adversária. Cada equipe possui seu cemitério. Os componentes da primeira equipe chegam a fronteira e atiram a bola na segundo equipe. Se a bola acertar alguma criança da segunda equipe, esta irá para o cemitério da primeira equipe. Se a criança consegue agarrar a bola, ela passa tentando queimar ou para o outro da mesma equipe que se encontra no cemitério. No final, vence a equipe que conseguir queimar todos os adversários ou a equipe tiver menor número de crianças no cemitério. A bola é atirada com a mão.
BENT ALTAS
Com uma bola, o jogador tenta derrubar a casinha (um tripé feito de taquara ou galhos de árvore) do outro. Este, com um taco de madeira, tenta bater na bola e atirá-la para longe. Ganha ponto quem atingir o objeto, derrubando-o ou defendendo a casinha.
Outra variação é tentar chutar a bola com o pé sem tirar o pé de uma base (pedaço de papelão no chão). Se a bola é atirada para longe, seja com o bastão ou com o chute, o adversário tem que tentar buscá-la. Até que este volte, o jogador corre até sua casinha e pisa em sua base marcando um ponto. Volta na sua base e pisa, retorna. Cada vez que pisar na base do adversário e voltar a sua, marca um ponto. Se o adversário voltar com a bola, tem direito a tentar derrubar a casinha jogando a bola com as mãos se ele não estiver em sua base para protegê-la. Conta-se tantos pontos quanto as derrubadas de casinhas ou derrubadas de casinhas e toques com os pés nas bases.
RACHA ou PELADA
A " pelada " pode ser jogada em campos de várzea, praças, ruas de pouco movimento, gramados de jardins públicos, terrenos baldios, praias.
Jogo de bola muito difundido entre crianças e adultos, sem distinção de idade. Qualquer espaço e uma bola é motivo para uma pelada ou racha, versão informal do popular jogo de futebol.
Geralmente os peladeiros vão se reunindo aos poucos e, enquanto esperam a adesão de outros participantes, aproveitam para disputar linha de passe, bobinho, cascudinho, dupla, chute-a-gol. Estes jogadores que antecedem a pelada propriamente dita, são uma forma de atrair novos companheiros e, paralelamente, proporcionar o aquecimento dos jogadores. Reunido o grupo, com número fixo de participantes, mas sempre igual para cada lado, marcam-se as balizas que podem ser improvizadas de várias maneiras: camisas, chinelos, pedras, pedaços de pau, galhos de árvore.
Dois elementos tiram o par-ou-ímpar e o vencedor começa a escolher seu time. Vão se alternando na escolha até que não sobre mais ninguém ou se atinja um número considerado suficiente. Normalmente, os primeiros a serem escolhidos são os melhores jogadores, ficando para o final ou indo para o gol, aqueles que são considerados ruins na linha-ataque ou na defesa. Quando a pelada se inicia com um número reduzido de peladeiros, à medida que novos elementos se aproximam da beira do campo, vão sendo escolhidos, entrando sempre um de cada lado.
Na pelada as regras do futebol não são respeitadas, isto é, vale tudo. A única exceção é a mão na bola. Esta falta provoca a interrupção da partida. è então cobrada uma penalidade, que poderá ser um pênalti, caso o lance tenha ocorrido dentro da área.Quando jogada na rua ou em praças, frequentemente não há goleiros, sendo balizas demarcadas em tamanho bastante reduzido para dificultar o gol.
Sem tempo determinado de duração - a não ser quando se combina previamente o número de gols - o jogo se desenvolve até escurecer, com incentivos e apupos dos assistentes e torcedores. Quando não há combinação prévis do número de gols da partida, o fim poderá ser determinado pelo primeiro gol feito a partir do momento em que alguém grita: - " Quem fizer o primeiro gol ganha!". A pelada, então, se torna mais animada com os dois times querendo ter a honra de marcar o último gol e, consequentemente, saírem vencedores. Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro - Folclore fluminense, 1982.
CAVALO DE GUERRA
A brincadeira é feita em duplas. Consiste em montar um sobre os ombros do outro, colocando os pés para as costas do mesmo por sob os braços dele, de maneira a ficar bem firme sobre a sua montaria. A outra dupla faz o mesmo e depois de montados pegam-se pela mão direita e puxam-se mutuamente, até derrubar os cavaleiros. Quem conseguir ficar sem cair das costas do parceiro é o vencedor.
Essa brincadeira é mais segura quando feita na piscina.
GUERRA
Com giz ou cal, traça-se retângulos ou quadrados nos quatro cantos do salão ou quadra. Um deles ficará vago e constituirá a "prisão". Em cada um dos outros estará um capitão com seus adeptos. As 3 equipes já organizadas virão para o centro, ao sinal dado pelo professor. Cada jogador procurará sempre empurrar os adversários para a "prisão". Basta colocar um dos pés no interior dela para ser considerado "detido". Será vencedor a equipe que, esgotado o prazo, tiver conseguido maior número de jogadores no centro do campo.
BARREIRA
Formam-se duas fileiras que se defrontam, os elementos de cada fileira permanecem lado a lado. Uma das fileiras será a "barreira", os jogadores passam os braços no ombro do companheiro do lado e ficam com as pernas um pouco afastadas, encostando pé com pé no do colega ao lado. A outra fileira será de "empurradores ", sendo que os jogadores ficam de mãos dadas.
Dado o sinal de início, os "empurradores" tentam quebrar ou passar através da "barreira", sem largar as mãos. Os elementos da "barreira" tentam impedir a passagem. Depois do tempo determinado, trocam-se os lados.
PEGADOR SÔ LOBO.
Uma criança é escolhida para ser o lobo e se esconde. As demais dão as mãos e caminham em sua direção, enquanto cantam:_ Vamos passear na avenida, enquanto o sô lobo está aí? !
Chegando perto da suposta casa, a criança que está fazendo o papel do sô lobo responde que ele está ocupado, tomando banho, enxugando-se, vestindo-se, com quiser inventar. As crianças se distanciam e depois voltam fazendo a mesma pergunta e recebendo respostas semelhantes. A brincadeira se repete até que, numa dada vez, sô lobo, já pronto, sem responder nada, sai correndo atraz das outras crianças. A que for pêga, passa a ser o sô lobo na próxima vez.
BARRA MANTEIGA
São traçadas no chão, duas linhas paralelas, distantes entre si aproximadamente 15 metros, podem ser as margens de uma quadra, por exemplo. Atraz das linhas, duas equipes de crianças ficam em fileiras, uma de frente para a outra.
Em seguida, é decidido o grupo que dará início ao jogo. Este grupo, por sua vez, escolhe um dos seus componentes, o qual deve deixar a sua fileira adversária, cujos integrantes devem estar com uma das mãos estendidas (palmas para cima) e com os pés preparados para uma possível corrida rápida. Ao chegar, a criança bate com uma das mãos levemente nas palmas de seus adversários, dizendo: _barra manteiga (batendo na mão de cada um). De repente, bate fortemente na mão de um deles e corre em direção á sua fileira, tentando fugir do adversário desafiado que procura alcançá-lo.
Cruzando sua própria linha sem ser tocado, o desafiante está a salvo. Se alcançado, ele deve passar para o outro grupo da criança que o alcançou. Agora, o desafiado anteriormente, é o desafiante diante do grupo contrário. Vencerá o jogo, o grupo que em determinado tempo limitado pelos participantes, obtiver o maior número de prisioneiros.
OBS.: Em algumas regiões, o desafiante, enquanto passa as mãos nas palmas dos demais, declama: "Barra manteiga, na fuça da nega" (repete quantas vezes quiser) e de repente diz: "Minha mãe mandou bater nessa DA-QUI:" Nesse momento é que sairá correndo.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Animais de balão
Infle o balão (aconselhável nº 6,5 ou 7 no mínimo) e cole com cola caseira uma camada de jornal picotado. Cole o rolinho de papel higiênico, papelão ou papel cartão, formando as patas, rabo, orelhas e nariz conforme o modelo do animal que voçê irá fazer. Deixe secar e cole mais quatro camadas. Pinte com tinta acrílica decorativa, tinta acrílica para tecido ou tinta guache (as duas últimas são de baixo custo). Passe duas camadas de tinta e finalize com os detalhes adicionais conforme o modelo.
Puff com garrafas de 600 ml
Esse puff é ideal para as turmas de 0 a 3 anos da educação infantil pois o puff fica baixinho no tamanho ideal para os pequenos se sentarem. A primeira etapa consiste em juntar sete garrafas de 600 ml e fixá-las com fita adesiva.
Prepare a cola caseira (grude) e picote pedaços de jornais para forrar todas as garrafas até na tampas conforme mostra as imagens. Cole 5 camadas de jornais. Pinte com tinta guache, acrílica decorativa ou a tinta que desejar.
Passe duas camadas de tinta e finalize desenhando o animal que quiser!!!
Passe duas camadas de tinta e finalize desenhando o animal que quiser!!!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O palhaço e o nariz
Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes:
- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!
O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele achava muito feio:
- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!
E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:
-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!
-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)
Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada. O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar.
Olhou para tudo o que pôde, e começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até encontrar um que achou muito bonito.
O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito bonzinho.
- Podemos voltar para a Terra?
- Claro! Vamos lá!
Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas...
Ninguém achou engraçado.
Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:
-Já posso começar? É a minha vez?
O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá.
Uma... ...
Duas... ...
Três... ...
.... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:
- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.
Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:
- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza!
E voltaram os dois para o circo.
Na hora do espetáculo:
Foi aquela festa!
O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!
Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada:
O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissese:
- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...
Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes.
Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes:
- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!
O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele achava muito feio:
- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!
E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:
-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!
-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)
Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada. O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar.
Olhou para tudo o que pôde, e começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até encontrar um que achou muito bonito.
O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito bonzinho.
- Podemos voltar para a Terra?
- Claro! Vamos lá!
Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas...
Ninguém achou engraçado.
Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:
-Já posso começar? É a minha vez?
O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá.
Uma... ...
Duas... ...
Três... ...
.... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:
- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.
Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:
- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza!
E voltaram os dois para o circo.
Na hora do espetáculo:
Foi aquela festa!
O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!
Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada:
O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissese:
- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...
Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes.
Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.
João e Maria
Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta.
Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho.
Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.
Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...
Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
- Agora estamos os dois com fome e perdidos!
Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.
Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.
(os dois estavam morrendo de fome)
Então viram a casa de perto:
- Uuuuau!
As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas. Uhmmm!
Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.
Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces.
Mas, que nada:
A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.
Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...
Prendeu João numa gaiola e disse:
- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.
Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!
João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.
Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Foi na cozinha que teve uma idéia:
Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.
Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.
- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.
Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.
Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.
Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.
Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.
Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Essa história ouvi de meu avô João, nas férias. Será que ele viveu todas essas aventuras quando era criança?
Um dia, sua mãe pediu que fossem buscar galhos secos para acender o fogo. Não pecisavam trazer muitos, apenas o bastante para acender a lareira.
- Não vão muito longe. Os galhos que temos aqui perto já servem, não vão se perder por aí...
- Pode deixar, mamãe, vamos voltar logo!
E lá se foram os dois procurar gravetos secos por ali, entre várias brincadeiras. Não queriam ir longe, mas estavam tão curiosos com a floresta que resolveram arriscar só um pouquinho.
Maria teve uma idéia genial: foi marcando todo o caminho, para saber por onde voltar: assim não iriam se perder. E bricaram à vontade.
Já estava querendo escurecer quando resolveram voltar. Maria foi logo procurando os pedacinhos de pão que deviam estar marcando o caminho, mas...
Os passarinhos que moravam ali estavam achando ótimo aquele lanchinho, e não deixaram nem um miolinho de pão sobrar. Não havia como achar o caminho de volta para casa. A idéia de marcar o caminho tinha sido ótima, mas não com pedacinhos de pão.
- Agora estamos os dois com fome e perdidos!
Andaram de um lado para outro, mas nada de encontrar o caminho de casa, cada vez mais escuro.
A noite já tinha chegado, quando João teve uma boa idéia:
- Vou subir na árvore mais alta e ver se encontro alguma casa para passarmos a noite.
Maria achou ótimo, pois já estava muito assustada com os ruídos da noite na floresta. E João encontrou alguma coisa:
- Tem uma luz daquele lado! Vamos lá ver!
Os dois correram na direção da luz acesa da casa mais próxima.
Ao chegarem, viram uma velhinha que parecia muito boazinha e sorridente.
- Venham cá! Venham, meus amiguinhos. Aqui vão encontrar muita comida gostosa.
(os dois estavam morrendo de fome)
Então viram a casa de perto:
- Uuuuau!
As paredes eram de chocolate com castanhas, o telhado era de brigadeiro, as portas de biscoito fresquinho, as janelas de gelatina, tudo enfeitado com caramelo, sorvete e balas coloridas. Uhmmm!
Comam tudo, meus amiguinhos, é para vocês. Depois podem descansar em camas fofinhas e bem quentinhas. Amanhã acharemos a casa de vocês.
E os dois obedeceram contentes, e acabaram dormindo cansados de um dia tão cheio.
Acordaram antes do sol nascer, pensando que estavam na maravilhosa casa de doces.
Mas, que nada:
A casa tinha desaparecido como se fosse mágica. Em seu lugar havia uma horrível casa de bruxa, com morcegos e tudo.
Uma gargalhada terrível vinha da escada, por onde chegou a bruxa malvada com sua coruja:
- Pensaram que iam escapar, não? Vão ficar presos aqui para sempre, e nunca mais vou deixar que voltem para casa. Ha! Ha! Ha!
A bruxa mandou Maria para a cozinha preparar comida para todos: agora ela era a empregada da casa. Tinha que fazer todo o serviço, se não...
Prendeu João numa gaiola e disse:
- Menino: trate de ficar bem gordinho! Quando estiver pronto, vai virar o meu jantar especial. Ha! Ha! Ha!
Maria foi a primeira a reparar que a bruxa malvada não enxergava bem. Tudo ela trazia bem perto dos olhos para ver direito.
Para saber se João estava engordando bem, toda noite chamava o menino e mandava que mostrasse o seu dedinho da mão. Apertava bem, e dizia que ainda estava muito magrinho.
- Maria! Faça mais comida! Ele tem que engordar. Depressa!
João, preso na gaiola já nem sentia fome, de tão triste que estava. Queria voltar a ser livre, correr solto com seus amigos e brinquedos. Lembrava bem como isso era bom.
Maria tentava encontar uma saída para os dois, enquanto fazia o serviço sem nenhum brinquedo. Tinha saudades de tudo em casa mas, como enganar a bruxa e fugir?
Foi na cozinha que teve uma idéia:
Colocou para assar no espeto uma galinha, escondendo um ossinho comprido e bem fininho.
Quando levou a comida para João, disse a ele bem baixinho, para a bruxa não escutar:
- Esconda este ossinho para fingir que é seu dedo bem magrinho e enganar a bruxa. Ela não enxerga quase nada...
- Quietos aí! Quem disse que podem conversar?
Desse dia em diante, João sempre mostrava o ossinho para a bruxa apertar quando ela queria saber se ele já estava bem gordinho.
- Maria! Esse menino está magro como um palito. Faça mais comida!
E Maria fazia muitas coisas para que os dois ficassem bem fortes para poder fugir.
Em toda parte, a menina procurava o lugar onde a bruxa escondia a chave da gaiola, mas não conseguia encontrar.
Tudo agora dependia da força de João para fugirem dali.
Naquela noite, João se esforçou muito, e acabou conseguindo soltar a grade da gaiola. Tinha ficado bem forte, e a bruxa nem sabia disso.
Os dois correram para se esconder na floresta antes que a bruxa acordasse.
Na luz do dia, conseguiram achar o caminho de casa, e nunca mais voltaram naquele lado da floresta.
Essa história ouvi de meu avô João, nas férias. Será que ele viveu todas essas aventuras quando era criança?
“OH O BICHO!”
PREFEITURA DE GOIÂNIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DENISE ALVES DAS GRAÇAS
PROJETO DE TRABALHO “OH O BICHO!”
. GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2009
. PROJETO DE TRABALHO
EDUCADORAS: Denise Alves das Graças AGRUPAMENTO: EI - C (2 – 3 anos)
TEMA: ANIMAIS / TÍTULO: “OLHA O BICHO!”
JUSTIFICATIVA:
“Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter.” (RCNEI, 1998)
Ao pensar num projeto de trabalho que representasse um conjunto de situações significativas para as crianças de 2 e 3 anos, constatamos que, além da preocupação com os tipos de situações significativas a serem desenvolvidas com crianças pequenas, o conteúdo a ser apresentado também deveria ser objeto de análise, reconhecendo-se que temas presentes no dia a dia das crianças devem ser utilizados, por despertarem o interesse da criança, tornando a aprendizagem prazerosa. Entre estes temas, destacamos como relevantes a importância do trabalho com animais na educação infantil, uma vez que houve um grande interesse manifestado pelas crianças quando o CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil Residencial Itaipu – promoveu um passeio ao zoológico.
Diante disso, e atendendo aos indicadores de qualidade para a Educação Infantil, decidimos elaborar um projeto movido pelo interesse e curiosidade das crianças que ficavam eufóricas e interessadas pelos animais que circulam diariamente nos arredores do Cmei.
“direito ao contato com a natureza: a instituição deve propiciar à criança oportunidade de brincar com água, terra, plantas, gravetos, pedras, animais; tomar sol e desfrutar do ar livre; aprender a observar, respeitar e preservar a natureza;” (GOIÂNIA, 2004)
A sua relevância se dá em virtude dos animais terem uma importante presença no mundo cotidiano das crianças (desenhos animados, histórias, jogos) e além disso, possuem um importante caráter de identificação de suas vivências pessoais e sociais.
O ambiente onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de elementos naturais indissociáveis, frente ao qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio físico e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões (Brasil, 1998). Fenômenos naturais, como chuva, por e nascer do sol, nascimento de um animal ou de uma criança são observados pelos olhares infantis que ficam maravilhadas com estes acontecimentos e acabam elaborando teorias próprias, intuitivas, para poder compreendê-los.
Neste sentido, ao trabalhar animais na educação infantil, procuraremos selecionar conteúdos, procedimentos e recursos metodológicos adequados aos objetivos propostos, podendo utilizar recursos, como imagens produzidas pelo homem como fotos, pinturas, filmes, que trazem para a criança informações sobre o mundo animal (Brasil,1998); apresentar perguntas sobre o assunto estudado, pois por meio de questionamentos, a criança constrói o conhecimento ativamente ( Chen, 2001) e desenvolver conteúdos que instiguem a criança e façam com que ela queira aprender, sendo que isto pode ser conseguido utilizando-se de informações presentes no dia a dia delas.
O fato dos animais de todos os tamanhos e condições fascinarem muitas crianças que desejam muito observá-los, tocá-los e cuidar deles (Harlan et al, 2002) contribui para a compreensão do estudo dos animais na Educação Infantil como relevante, pois esta temática pode suprir necessidades e dúvidas das crianças. Outro aspecto que justifica o estudo dos animais na educação infantil é o fato de que, freqüentemente, as crianças misturam idéias ficcionais de faz-de-conta, desenhos animados, histórias infantis e crenças populares, que tratam os animais de forma humanizada e distante da realidade, com informações adquiridas por meio da mídia ou de outras fontes de divulgação científica (Dominguez,2001). Isto pode provocar confusão no pensamento da criança, que acaba por assimilar conhecimentos errôneos sobre o assunto, por exemplo, entendendo que o urso é sempre um animal “bonzinho” e o lobo é “mau”.
Considerando as discussões atuais sobre os processos de ensino e de aprendizagem e a relevância do tema “A importância de trabalhar animais na educação infantil”, foi desenvolvido o projeto de trabalho “Oh o bicho!” – cujo título foi extraído das falas das crianças sempre que viam algum animal nos arredores do CMEI – que tem como principal objetivo oportunizar que as crianças tenham contato com algumas espécies de animais.
OBJETIVOS GERAIS INICIAIS:
• Oportunizar que as crianças tenham contato com algumas espécies de animais, tais como: pintinho, pata e filhote de cachorro;
• Garantir o direito do contato com os animais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS INICIAIS:
• Explorar o ambiente para que possam ter contato com os animais;
• Identificar e reconhecer os animais;
• Tocar em alguns animais;
• Imitar o som e os gestos que eles produzem;
METODOLOGIA
1º Etapa: Realizaremos a roda de conversa com as crianças para explicar a atividade que será desenvolvida e para sondar o que elas já sabem sobre os animais. Faremos esta sondagem através da confecção de um cartaz com o registro das falas delas sobre o que já sabem sobre este assunto.
A partir daí, partindo do que elas já sabem, mostraremos imagens de animais domésticos às crianças para que sejam desafiadas a reconhecer, identificar, fazer associações, e a nomear, falar suas principais características, seu habitat natural, articulando os conhecimentos científicos e não científicos. Esse momento será registrado através de fotografias e do registro reflexivo.
Trabalharemos também com diversos livros literários, tais como: Famílias divertidas, Tamanho real, A nova casa do coelhinho, que serão utilizados por nós educadoras na contação de histórias. A contação de história será feita nos vários ambientes do cmei, tais como, no agrupamento, no espaço gramado com um tapete delimitando o espaço e na horta para oportunizar que as crianças estejam em contato com a natureza.
Realizaremos também sessões de cinema exibindo alguns filmes: O mundo de Elmo: Elementos da natureza, Cocoricó, a fim de observar qual animal desperta o maior interesse e curiosidade das crianças. Bem como, pesquisaremos os animais em livros didáticos para que as crianças confeccionem um cartaz com as figuras dos animais encontrados. Esse cartaz será dividido pelas características dos animais, por exemplo: Andam sobre quatro patas, Voam, vivem na água, etc.
2º Etapa: Desafiaremos as crianças a imitarem a voz e o caminhar de vários animais a partir de recursos visuais mostrados em folhas. Em seguida, imitaremos a voz dos animais e desafiaremos as crianças a falarem o nome desse animal.
Após a realização dessas atividades e através da observação e registro reflexivo das ações e reações das crianças frente ao trabalho com os animais, oportunizaremos que elas tenham contato com alguns animais tais como, pintinho, pata, e filhote de cachorro trago para o CMEI pelas educadoras do agrupamento. Cada animal será trago em um dia e essas visitas serão registradas através de filmagens, fotografias e registro reflexivo.
3º Etapa: A terceira etapa consistirá na confecção de um cartaz registrando o que as crianças aprenderam sobre os animais. Realizaremos uma roda de conversa no agrupamento e levantaremos questões sobre o tema abordado para desafiá-las a falar sobre o que aprenderam sobre os animais. À medida que elas forem falando, registraremos em um cartaz que será exposto ao lado do primeiro cartaz sobre o conhecimento que elas já tinham acerca dos animais.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Cartolinas; • Giz de cera
• Papel sulfite A4 • Televisão
• Tinta guache • DVD
• Lápis de cor • Aparelho de som
AVALIAÇÃO:
• Registrar por meio de fotos e anotações no diário das reflexões diárias se as crianças estão tendo oportunidade de explorar o ambiente à procura de animais e se estão tendo contato com eles;
• Observar e registrar a reação das crianças, suas falas, sentimentos e expressões ao tocar, imitar os animais.
DURAÇÃO PREVISTA: 2 meses em período integral.
ANEXO
• CD com os registros audio visuais das situações significativas vivênciadas pelo grupo durante o projeto de trabalho “Oh o bicho!
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CHEN, Jei-Qui (Org.) Atividades Iniciais de Aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 2001. 264p.
DOMINGUEZ, C. R. C. Roda de Ciências na Educação Infantil: Um aprendizado lúdico e prazeroso. 2001. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Educação da USP, São Paulo.
GOIÂNIA, Secretaria Municipal de Educação. Divisão de Educação Infantil: Saberes sobre a Infância: A Construção de uma Política de Educação Infantil. Goiânia: SME/DEI, 2004.
HARLAN, J. D.; R., M. S. Ciências na educação infantil: Uma Abordagem Integrada. 7. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.352p.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DENISE ALVES DAS GRAÇAS
PROJETO DE TRABALHO “OH O BICHO!”
. GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2009
. PROJETO DE TRABALHO
EDUCADORAS: Denise Alves das Graças AGRUPAMENTO: EI - C (2 – 3 anos)
TEMA: ANIMAIS / TÍTULO: “OLHA O BICHO!”
JUSTIFICATIVA:
“Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter.” (RCNEI, 1998)
Ao pensar num projeto de trabalho que representasse um conjunto de situações significativas para as crianças de 2 e 3 anos, constatamos que, além da preocupação com os tipos de situações significativas a serem desenvolvidas com crianças pequenas, o conteúdo a ser apresentado também deveria ser objeto de análise, reconhecendo-se que temas presentes no dia a dia das crianças devem ser utilizados, por despertarem o interesse da criança, tornando a aprendizagem prazerosa. Entre estes temas, destacamos como relevantes a importância do trabalho com animais na educação infantil, uma vez que houve um grande interesse manifestado pelas crianças quando o CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil Residencial Itaipu – promoveu um passeio ao zoológico.
Diante disso, e atendendo aos indicadores de qualidade para a Educação Infantil, decidimos elaborar um projeto movido pelo interesse e curiosidade das crianças que ficavam eufóricas e interessadas pelos animais que circulam diariamente nos arredores do Cmei.
“direito ao contato com a natureza: a instituição deve propiciar à criança oportunidade de brincar com água, terra, plantas, gravetos, pedras, animais; tomar sol e desfrutar do ar livre; aprender a observar, respeitar e preservar a natureza;” (GOIÂNIA, 2004)
A sua relevância se dá em virtude dos animais terem uma importante presença no mundo cotidiano das crianças (desenhos animados, histórias, jogos) e além disso, possuem um importante caráter de identificação de suas vivências pessoais e sociais.
O ambiente onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de elementos naturais indissociáveis, frente ao qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio físico e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões (Brasil, 1998). Fenômenos naturais, como chuva, por e nascer do sol, nascimento de um animal ou de uma criança são observados pelos olhares infantis que ficam maravilhadas com estes acontecimentos e acabam elaborando teorias próprias, intuitivas, para poder compreendê-los.
Neste sentido, ao trabalhar animais na educação infantil, procuraremos selecionar conteúdos, procedimentos e recursos metodológicos adequados aos objetivos propostos, podendo utilizar recursos, como imagens produzidas pelo homem como fotos, pinturas, filmes, que trazem para a criança informações sobre o mundo animal (Brasil,1998); apresentar perguntas sobre o assunto estudado, pois por meio de questionamentos, a criança constrói o conhecimento ativamente ( Chen, 2001) e desenvolver conteúdos que instiguem a criança e façam com que ela queira aprender, sendo que isto pode ser conseguido utilizando-se de informações presentes no dia a dia delas.
O fato dos animais de todos os tamanhos e condições fascinarem muitas crianças que desejam muito observá-los, tocá-los e cuidar deles (Harlan et al, 2002) contribui para a compreensão do estudo dos animais na Educação Infantil como relevante, pois esta temática pode suprir necessidades e dúvidas das crianças. Outro aspecto que justifica o estudo dos animais na educação infantil é o fato de que, freqüentemente, as crianças misturam idéias ficcionais de faz-de-conta, desenhos animados, histórias infantis e crenças populares, que tratam os animais de forma humanizada e distante da realidade, com informações adquiridas por meio da mídia ou de outras fontes de divulgação científica (Dominguez,2001). Isto pode provocar confusão no pensamento da criança, que acaba por assimilar conhecimentos errôneos sobre o assunto, por exemplo, entendendo que o urso é sempre um animal “bonzinho” e o lobo é “mau”.
Considerando as discussões atuais sobre os processos de ensino e de aprendizagem e a relevância do tema “A importância de trabalhar animais na educação infantil”, foi desenvolvido o projeto de trabalho “Oh o bicho!” – cujo título foi extraído das falas das crianças sempre que viam algum animal nos arredores do CMEI – que tem como principal objetivo oportunizar que as crianças tenham contato com algumas espécies de animais.
OBJETIVOS GERAIS INICIAIS:
• Oportunizar que as crianças tenham contato com algumas espécies de animais, tais como: pintinho, pata e filhote de cachorro;
• Garantir o direito do contato com os animais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS INICIAIS:
• Explorar o ambiente para que possam ter contato com os animais;
• Identificar e reconhecer os animais;
• Tocar em alguns animais;
• Imitar o som e os gestos que eles produzem;
METODOLOGIA
1º Etapa: Realizaremos a roda de conversa com as crianças para explicar a atividade que será desenvolvida e para sondar o que elas já sabem sobre os animais. Faremos esta sondagem através da confecção de um cartaz com o registro das falas delas sobre o que já sabem sobre este assunto.
A partir daí, partindo do que elas já sabem, mostraremos imagens de animais domésticos às crianças para que sejam desafiadas a reconhecer, identificar, fazer associações, e a nomear, falar suas principais características, seu habitat natural, articulando os conhecimentos científicos e não científicos. Esse momento será registrado através de fotografias e do registro reflexivo.
Trabalharemos também com diversos livros literários, tais como: Famílias divertidas, Tamanho real, A nova casa do coelhinho, que serão utilizados por nós educadoras na contação de histórias. A contação de história será feita nos vários ambientes do cmei, tais como, no agrupamento, no espaço gramado com um tapete delimitando o espaço e na horta para oportunizar que as crianças estejam em contato com a natureza.
Realizaremos também sessões de cinema exibindo alguns filmes: O mundo de Elmo: Elementos da natureza, Cocoricó, a fim de observar qual animal desperta o maior interesse e curiosidade das crianças. Bem como, pesquisaremos os animais em livros didáticos para que as crianças confeccionem um cartaz com as figuras dos animais encontrados. Esse cartaz será dividido pelas características dos animais, por exemplo: Andam sobre quatro patas, Voam, vivem na água, etc.
2º Etapa: Desafiaremos as crianças a imitarem a voz e o caminhar de vários animais a partir de recursos visuais mostrados em folhas. Em seguida, imitaremos a voz dos animais e desafiaremos as crianças a falarem o nome desse animal.
Após a realização dessas atividades e através da observação e registro reflexivo das ações e reações das crianças frente ao trabalho com os animais, oportunizaremos que elas tenham contato com alguns animais tais como, pintinho, pata, e filhote de cachorro trago para o CMEI pelas educadoras do agrupamento. Cada animal será trago em um dia e essas visitas serão registradas através de filmagens, fotografias e registro reflexivo.
3º Etapa: A terceira etapa consistirá na confecção de um cartaz registrando o que as crianças aprenderam sobre os animais. Realizaremos uma roda de conversa no agrupamento e levantaremos questões sobre o tema abordado para desafiá-las a falar sobre o que aprenderam sobre os animais. À medida que elas forem falando, registraremos em um cartaz que será exposto ao lado do primeiro cartaz sobre o conhecimento que elas já tinham acerca dos animais.
RECURSOS DIDÁTICOS:
• Cartolinas; • Giz de cera
• Papel sulfite A4 • Televisão
• Tinta guache • DVD
• Lápis de cor • Aparelho de som
AVALIAÇÃO:
• Registrar por meio de fotos e anotações no diário das reflexões diárias se as crianças estão tendo oportunidade de explorar o ambiente à procura de animais e se estão tendo contato com eles;
• Observar e registrar a reação das crianças, suas falas, sentimentos e expressões ao tocar, imitar os animais.
DURAÇÃO PREVISTA: 2 meses em período integral.
ANEXO
• CD com os registros audio visuais das situações significativas vivênciadas pelo grupo durante o projeto de trabalho “Oh o bicho!
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CHEN, Jei-Qui (Org.) Atividades Iniciais de Aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 2001. 264p.
DOMINGUEZ, C. R. C. Roda de Ciências na Educação Infantil: Um aprendizado lúdico e prazeroso. 2001. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Educação da USP, São Paulo.
GOIÂNIA, Secretaria Municipal de Educação. Divisão de Educação Infantil: Saberes sobre a Infância: A Construção de uma Política de Educação Infantil. Goiânia: SME/DEI, 2004.
HARLAN, J. D.; R., M. S. Ciências na educação infantil: Uma Abordagem Integrada. 7. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2002.352p.
Galinha d'angola
Coitada
Da galinha-
D'Angola
Não anda
Regulando
Da bola
Não pára
De comer
A matraca
E vive
A reclamar
Que está fraca:
— "Tou fraca! Tou fraca!
Da galinha-
D'Angola
Não anda
Regulando
Da bola
Não pára
De comer
A matraca
E vive
A reclamar
Que está fraca:
— "Tou fraca! Tou fraca!
A Bíblia
A Bíblia já dizia
Pra quem sabe entender
Que há tempo de alegria
Que há tempo de sofrer
Que o tempo só não conta
Pra quem não tem paixão
E que depois do encontro
Sempre tem separação
Que o dia que é da caça
Não é do caçador
E que na alternativa
Viva e viva
E viva o amor
A gente vem da guerra
Pra merecer a paz
Depois faz outra guerra
Porque não pode mais
E deixa andar e deixa andar
Até a guerra terminar
Vamos curtir, vamos cantar
Até a guerra se acabar
Pra quem sabe entender
Que há tempo de alegria
Que há tempo de sofrer
Que o tempo só não conta
Pra quem não tem paixão
E que depois do encontro
Sempre tem separação
Que o dia que é da caça
Não é do caçador
E que na alternativa
Viva e viva
E viva o amor
A gente vem da guerra
Pra merecer a paz
Depois faz outra guerra
Porque não pode mais
E deixa andar e deixa andar
Até a guerra terminar
Vamos curtir, vamos cantar
Até a guerra se acabar
Girassol
Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.
O girassol é o carrossel das abelhas.
Pretas e vermelhas
Ali ficam elas
Brincando, fedelhas
Nas pétalas amarelas.
— Vamos brincar de carrossel, pessoal?
— "Roda, roda, carrossel
Roda, roda, rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor"
— Marimbondo não pode ir que é bicho mau!
— Besouro é muito pesado!
— Borboleta tem que fingir de borboleta na
entrada!
— Dona Cigarra fica tocando seu realejo!
— "Roda, roda, carrossel
Gira, gira, girassol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol".
E o girassol vai girando dia afora . . .
O girassol é o carrossel das abelhas
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.
O girassol é o carrossel das abelhas.
Pretas e vermelhas
Ali ficam elas
Brincando, fedelhas
Nas pétalas amarelas.
— Vamos brincar de carrossel, pessoal?
— "Roda, roda, carrossel
Roda, roda, rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor"
— Marimbondo não pode ir que é bicho mau!
— Besouro é muito pesado!
— Borboleta tem que fingir de borboleta na
entrada!
— Dona Cigarra fica tocando seu realejo!
— "Roda, roda, carrossel
Gira, gira, girassol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol".
E o girassol vai girando dia afora . . .
O girassol é o carrossel das abelhas
Arca de Noé
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora a cabeça botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pelo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista
Na serra o arco-íris se esvai . . .
E . . . desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora a cabeça botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pelo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista
Na serra o arco-íris se esvai . . .
E . . . desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
Natal
De repente o sol raiou, e o galo cocoricou:
— Cristo nasceu!
O boi, no campo perdido, soltou um longo mugido:
— Aonde? Aonde?
Com seu balido tremido, ligeiro diz o cordeiro:
— Em Belém! Em Belém!
Eis senão quando, num zurro, se ouve a risada do burro:
— Foi sim que eu estava lá!
E o papagaio que é gira, pôs-se a falar: — É mentira!
Os bichos de pena, em bando, reclamaram protestando.
O pombal todo arrulhava:
— Cruz credo! Cruz credo!
Brava a arara a gritar começa:
— Mentira! Arara. Ora essa!
— Cristo nasceu! canta o galo.
— Aonde? pergunta o boi.
— Num estábulo! — o cavalo contente rincha onde foi.
Bale o cordeiro também:
— Em Belém! Mé! Em Belém!
E os bichos todos pegaram o papagaio caturra e de raiva lhe aplicaram uma grandíssima surra!
— Cristo nasceu!
O boi, no campo perdido, soltou um longo mugido:
— Aonde? Aonde?
Com seu balido tremido, ligeiro diz o cordeiro:
— Em Belém! Em Belém!
Eis senão quando, num zurro, se ouve a risada do burro:
— Foi sim que eu estava lá!
E o papagaio que é gira, pôs-se a falar: — É mentira!
Os bichos de pena, em bando, reclamaram protestando.
O pombal todo arrulhava:
— Cruz credo! Cruz credo!
Brava a arara a gritar começa:
— Mentira! Arara. Ora essa!
— Cristo nasceu! canta o galo.
— Aonde? pergunta o boi.
— Num estábulo! — o cavalo contente rincha onde foi.
Bale o cordeiro também:
— Em Belém! Mé! Em Belém!
E os bichos todos pegaram o papagaio caturra e de raiva lhe aplicaram uma grandíssima surra!
As borboletas
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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